MADE IN... As práticas de exploração e trabalho escravo | Vistual Blog
MADE IN... As práticas de exploração e trabalho escravo

Poucas pessoas têm curiosidade de saber a procedência das roupas que usam. Quando se opta por uma marca se vê apenas o que ela representa comercialmente. Porém uma vez ou outra, boom, explode um escândalo de pessoas trabalhando para importantes companhias em condições bem parecidas com a escravidão.



Você pode estar pensando na China, Índia ou região, mas a gritante desigualdade social em muitos países como a Bolívia, Venezuela e até mesmo o Brasil, obriga famílias inteiras a se sujeitarem a condições de trabalho adversas a dignidade humana bem perto de você. Os trabalhos têm baixíssima remuneração e jornadas muito exaustivas.

Muitas empresas e consumidores são coniventes com a situação degradante desses trabalhadores, visando apenas o baixo custo do produto final. O consumidor deve buscar se informar sobre o processo de produção das marcas e comprar de empresas que tenham compromisso com a sociedade, aquelas que valorizam seus colaboradores e geram emprego e renda.

A Vistual teve a iniciativa de criar esse artigo alertando sobre ao trabalho escravo na contemporaneidade e se posicionando de forma contrária a essa prática. Oficinas de confecção, situadas no bairro do Brás em São Paulo, são um exemplo real dessa situação. Os produtos são feitos principalmente por bolivianos, que recebem menos de R$0,30 (trinta centavos) por peça produzida.



O Ministério do Trabalho faz intervenções frequentes em fábricas e oficinas de vários seguimentos. Os investigadores constatam que além da remuneração baixa, a qual não chega nem perto de suprir as necessidades mais básicas, os trabalhadores sofrem com violência psicológica, verbal e física.

Como saber o que é trabalho em condição comparável a de escravidão?
Segundo o Artigo 149 do Código Penal Brasileiro, reformulado em 2003 pela lei 10.803, considera trabalho escravo:
- Submeter o trabalhador a condições degradantes de trabalho.
- Submeter o trabalhador a jornadas exaustivas de trabalho.
- Submeter o trabalhador ao trabalho forçado.
- Cercear a liberdade do trabalhador por dívida ou isolamento.

Em 2005, várias empresas uniram-se para criar o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que consiste na não negociação com empresas que exploram o trabalho escravo e a identificação delas na chamada lista suja. Caso você saiba de alguma irregularidade denuncie para o Ministério do Trabalho e a Secretaria de Direitos Humanos pelo telefone 100.



O consumo que visa beneficiar somente o próprio bolso pode ser perigoso para a economia. Você pode fazer a sua parte evitando apoiar marcas que usam práticas de exploração e trabalho escravo. É fundamental pensar em todos os processos e nos trabalhadores envolvidos para que você receba algum produto. Procure conhecer mais sobre os produtos que você compra no dia a dia e desconfie de preços muito baixos.

Em 2015, o SEBRAE criou uma campanha de valorização das pequenas e microempresas, a qual teve adesão de muitos comerciantes em todo o Brasil. É importante consumir de pequenas empresas para fortalecer o mercado e gerar novos empregos. Seja uma peça no quebra-cabeças da economia da sua região!

A Vistual se preocupa com todas as etapas do processo de produção de camisetas. Afinal, a gente ama o respeito!


Escrito por Leandro Fernandes Camisas-pólo-camisetas-camisas-personalizadas-belo-horizonte-bh-venda-nova-savassi-pampulha-shopping-comprar-formandos-silk-personalizar-customizadas-onde-fazer-minas-gerais-mg-regatas-abadas-abadá-camiseta-moletom-ufmg-universidade-bordado-capuz-almofada-namorados